terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Peniche: um paraíso para surfistas!

Peniche: um paraíso para surfistas!

Desde tempos imemoriais,  Peniche viveu intimamente ligado ao mar. Inicialmente era uma ilha, mas com o vento e as marés tornou-se uma península. Devido à sua localização estratégica, a riqueza de suas terras e de sua costa, ocuparam estas terras diversas civilizações desde os tempos pré-históricos, mais precisamente o Paleolítico Médio.   Com a ocupação
Desde tempos imemoriais,  Peniche viveu intimamente ligado ao mar. Inicialmente era uma ilha, mas com o vento e as marés tornou-se uma península. Devido à sua localização estratégica, a riqueza de suas terras e de sua costa, ocuparam estas terras diversas civilizações desde os tempos pré-históricos, mais precisamente o Paleolítico Médio.   Com a ocupação da população romana, a economia baseada principalmente na agricultura e pesca, confirmam a importância da indústria de conservas, uma actividade que continua até hoje.
Peniche foi e continua a ser o palco dos mais prestigiados surfistas do mundo. As ondas fantásticas, o espectáculo das manobras, a presença dos melhores surfistas do mundo, a par de uma atmosfera festiva, fazem do Rip Curl Pro Portugal – Peniche um evento simplesmente a não perder!
As praias de Peniche
Supertubos 
Famosa à escala global graças às suas ondas tubulares, a praia dos Supertubos situa-se numa Zona de Reserva Nacional Ecológica.
Reconhecida pela sua qualidade ambiental, foi distinguida com a Bandeira a Azul e a Bandeira Praia Acessível.
A Praia dos Supertubos é palco de uma das mais prestigiadas competições de surf a nível nacional e internacional entre os desportos relacionados com todas as ondas.
Maré – vazia a encher
Swell – sul e oeste
Vento – leste e nordeste
Nível de dificuldade – 3 / 5
Tamanho max. da onda -acima dos 3 metros.
Almagreira
Beach break com picos de direita e esquerda.Praia com fundo de areia e algumas rochas, em dias certos pode dar ondas compridas e tubulares.
Maré – meia maré a encher
Swell – norte / noroesteVento – leste / sudesteNível de dificuldade – 2 / 3Tamanho máx. onda – até 2 metros
Nota: o fundo tem algumas rochas espalhadas, verifique na maré toda vazia.
Belgas
Beach break com múltiplos picos numa praia muito extensa  e onde ainda se pode surfar com pouca multidão.Aqui as ondas tem grande power e pode por vezes dar grandes tubosquando está clássico.
Maré – todas
Swell – norte
Vento – leste e sudueste
Nível de dificuldade – 3 / 5
Tamanho máx. da onda – acima dos 2 metros
Nota: Atenção às arribas, podem por vezes ceder e cair algumas pedras na praia.
Consolação
Direita longa que quebra sobre uma bancada de pedra. Melhor para o surf devido ás características da onda que é um pouco deitada.
Tem do outro lado da Fortaleza uma esquerda que também funciona, mas só com swell grande.
Maré – cheia
Swell – oeste
Vento – leste e nordeste
Nível de dificuldade – 4 / 5
Tamanho máx. da onda – acima dos 3 metros.
Nota: atenção às entradas e saídas que podem ser atribuladas devido aos calhaus.
LagideReef com esquerdas bastante compridas.Não é uma onda tubular, mas muito engraçada de se surfar.Iniciantes podem surfar ao lado do pico do Lagide na prainha.Aguenta swell grande.
Maré – todas, mas é melhor na maré vazia a encher.
Swell – noroeste e nordeste
Vento – sul e oeste
Nível de dificuldade – 3 / 5
Tamanho máx. de onda – acima 4 metros
Nota: Cuidado com os ouriços.
Molhe LestePico de direita em fundo de areia formado pelo molhe leste.Necessita de swell grande para funcionar. Ondas excelentes para surf e bodyboard com secções longas e tubulares.
Maré – meia maré a encher
Swell – oeste / sul
Vento – quadrante norte e leste
Nível de dificuldade – 4 / 5
Tamanho máx. onda – até 3 metros
Nota:quando está grande entra sempre junto ao molhe.
Porto BatelReef break com uma direita boa para surf e do outro lado o mini pipe, uma esquerda que quebra num fundo mundo raso.Funciona com swell grande.
Maré – cheia
Swell – norte
Vento – leste e nordeste
Nível de dificuldade – 3 / 5
Tamanho máx. da onda -acima dos 3 metros.
Praia NortePraia extensa com fundo de areia, picos múltiplos desde Peniche até ao Baleal. Indicada para iniciantes.Funciona com swell grande.
Maré – cheia
Swell – norte
Vento – leste e nordeste
Nível de dificuldade – 3 / 5
Tamanho máx. da onda -acima dos 3 metros

Praia do Portinho da Areia Sul

Praia do Portinho da Areia Sul

Praia do Portinho da Areia Sul possui um areal de pequenas dimensões.
Na zona Este, uma enorme formação rochosa domina a paisagem dentro e fora de água.
A melhor área para ir a banhos fica na zona Oeste onde não existem rochas.
A cerca de meio quilómetro para nascente avista-se a Fortaleza de Peniche.
O estacionamento de apoio é bastante pequeno. O acesso é feito pela Rua dos Cortiçais em Peniche.


segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Peniche é fixe, e temos oito motivos para lá ir — além da praia

Peniche é fixe, e temos oito motivos para lá ir — além da praia

A cidade do surf, do forte e dos areais incríveis é um dos destinos que tem de visitar nos próximos tempos. A NiT preparou o roteiro perfeito para visitar aquela que é, para o The Guardian, uma melhores cidades costeiras da Europa.
Quando se fala em Peniche, toda a gente pensa automaticamente em praia, ilha das Berlengas, Baleal e surf. Sim, existe realmente uma zona de praia classificada como património da UNESCO e sim, é incrível e dá umas fotos espetaculares para o Instagram, mas a cidade é muito mais do que isso. 
Depois de a NiT lhe ter dado os melhores motivos para ir a Leiria, ao Seixal, a Guimarães e a Aveiro, regressamos ao centro do País para lhe apresentar oito razões obrigatórias para passar as suas próximas mini-férias em Peniche. E até pode levar o cão consigo — ele já pode entrar na praia. 
Durante o dia, há caminhadas nas Berlengas, pizzas francesas e até insufláveis para os miúdos andarem aos saltos até se fartarem. À noite, pode entrar numa corrida de 15 quilómetros onde todo o percurso é iluminado por fogueiras, e toda a família pode participar, dos avós aos netos.
E como todos os verdadeiros guerreiros precisam do seu descanso, há ainda um espaço de glamping que abriu no verão de 2017 e onde até pode dormir numa casa na árvore. Se estiver a pensar ir lá, o melhor é começar já a repetir o nome como se fosse um mantra, para na altura saber dizê-lo sem se enganar. Chama-se Bukubaki. Só mais uma vez, e soletrado: Bu-ku-ba-ki.

sábado, 23 de fevereiro de 2019

5 curiosidades sobre a história do surf

5 curiosidades sobre a história do surf

Muita gente gosta e já até pratica, mas não conhece alguns fatos bem legais sobre o surf. Para que você fique por dentro da história do surf e aumente seus conhecimentos e paixão por esse esporte incrível, listamos 5 curiosidades que vão te surpreender. Veja:

1. O surf era um esporte da realeza

Muita gente se deixa enganar pelo estereótipo dos surfistas e acreditam que a origem do surf foi outra. Mas a verdade é que o esporte foi levado para o Havaí por um rei indonésio. Desde então, o surf ficou conhecido como o esporte dos deuses!
Também na Polinésia, só os reis é que praticavam o surf. Como a realeza se achava a pura representação divina na terra, somente eles ficavam em pé na prancha e os súditos permaneciam deitados.

2. O Hang Loose também surgiu de um rei

Ainda tem mais coisas vindas da realeza! A expressão Hang Loose foi criada por um rei que surfava e acenava para o público que o assistia. O problema é que esse rei só tinha dois dedos na mão: o polegar e o mindinho!
Esse sinal acabou ganhando força na década de 1950 e a expressão que o nomeou significa “ficar tranquilo” ou sossegado, tudo a ver com a cultura do surf. O Hang Loose se popularizou mesmo nas décadas de 1960 e 1970.

3. No início da história do surf as pranchas eram de madeira

As pranchas que conhecemos hoje, com toda a parafina e os demais acessórios, são muito recentes. No início de tudo, elas eram feitas de madeira maciça. Sim, madeira! Pesavam mais de 40 quilos e tinham três metros de comprimento. Sinal de que os primeiros surfistas precisavam ser muito habilidosos, não é mesmo?
Hoje as pranchas têm vários formatos que variam de acordo com as modalidades do esporte ou com as ondas. São bem leves, podendo pesar menos de três quilos, e geralmente são feitas de fibra de vidro e poliuretano – clique aqui se quiser conhecer as nossas construções diferenciadas.

4. O surf ficou conhecido nas Olimpíadas de 1912

O surf foi um esporte bastante desconhecido por muito tempo e foi só nas Olimpíadas de 1912 que ele começou a se popularizar, graças a Duke Paoa Kahanamoku.
Esse homem era descendente da família real havaiana e ganhou a medalha de ouro na 5ª edição dos Jogos Olímpicos, na Suécia. Aos 22 anos, ele bateu o recorde de 100 metros de nado livre e aproveitava as entrevistas que dava para falar do surf.

5. O surf brasileiro começou no final da década de 1930

Aqui no Brasil o surf surgiu um pouco mais tarde do que no resto do mundo: a primeira prancha foi construída em 1938. Mas foi só na década de 1970 que o esporte virou febre.
O que muita gente não esperava foi o que aconteceu décadas depois: a Brazilian Storm. Essa expressão, que significa tempestade brasileira, surgiu na mídia estadunidense para nomear a onda de surfistas brasileiros que começaram a se destacar mundialmente no esporte.
Entre os principais nomes estão Gabriel Medina, campeão mundial em 2014, e o Mineirinho (Adriano de Souza), campeão em 2015.
Você já sabia de alguma dessas curiosidades sobre a história do surf? Quem sabe agora você não se anima mais para praticar o esporte?

HISTÓRIA DO SURF

História

A Federação Portuguesa de Surf foi fundada a 14 de Março de 1989.
 1989:
1º Circuito Nacional de Surf, composto apenas por 3 etapas em que o vencedor foi o surfista da Caparica – Bruno Charneca mais conhecido por “Bubas”.
Rodrigo Bessone e Dora Gomes vencem o Campeonato Nacional de Morey Boogie. Este evento iniciou-se em 1987, e embora não oficial os vencedores eram reconhecidos pelos praticantes como Campeões Nacionais, os primeiros vencedores deste evento foi Miguel Theriaga e Dora Gomes.
Neste ano que Portugal iniciou uma vasta tradição de organização de eventos de surf em Portugal, organizando o Campeonato Europeu de Surf Seleções, o Eurosurf 89, em Aveiro, e conquistando o 3º lugar.
Foi ainda em 1989, que se organizou pela 1ª vez em águas lusas uma etapa do Circuito Mundial Profissional de Surf. Esta prova foi vencida pelo surfista Rob Bain, numa final marcada uma forte chuva que ainda assim não demoveu uma assistência de mais de 2000 pessoas.

1991:
1ª prova nacional (Espinho) com premiação em dinheiro.
A grande referência do Surf Nacional da época, João Alexandre “Dapin”, sagra-se vice-campeão europeu de surf.

1992:
A Seleção Nacional Portuguesa na sua primeira vez que disputou o mundial de amadores de seleções, terminou em 9º lugar. Neste ano, o surf chegou à televisão através do programa “Portugal Radical” da Sic, um programa culto de uma geração de jovens portugueses, tornando o surf conhecido por todos.

1993:
Inicia-se o Circuito Nacional de Esperanças, o conjunto de provas que impulsionou o futuro do Surf nacional. Neste circuito brilhavam os surfistas mais marcantes da sua geração, Alexandre Ferreira, André Pedroso, David Luis, David Raimundo, Francisco Rodrigues, Nuno Telmo, Pedro Monteiro, Rúben Gonzalez e Tiago Pires.

1994:
Portugal participa pela primeira vez no Campeonato Europeu de Juniores, obtendo o 2º lugar por equipas e logrando um titulo individual em Surf Sub 14, Tiago Pires.
A FPS obtém estatuto de Utilidade Publica Desportiva.
Inicia-se a Taça de Portugal de Surfing, competição de clubes em formato de tag-team. O vencedor desta 1ª edição foi o Caparica Surfing Clube.
É fundada a Associação Portuguesa de Bodyboard (APB).
1995:
Portugal obtem o 2º lugar no Campeonato Europeu Open, realizado em Sintra, na Praia Grande. A equipa liderada por os treinadores Miguel Ruivo, Manuel Rui, e Eduardo Birra dominou por completo na disciplina de Bodyboard arrebantando os dois títulos individuais em disputa, Dora Gomes (Bodyboard Feminino) e Gonçalo Faria (Bodyboard Masculino).

1996:
No World Surfing Games, em 1996 (uma espécie de Jogos Olímpicos do Surf que substituem o antigo mundial amador), a Seleção Nacional termina em 7º lugar, e obtém a sua primeira medalha em campeonatos mundiais, Dora Gomes Vice-Campeã Mundial em Bodyboard Open Feminino.
Portugal sagra-se, pela primeira vez, Campeão Europeu de Juniores no EuroJunior, na Praia de Santa Cruz em Torres Vedras. Para além do título por equipas, Portugal arrecadou ainda 1 título individual em Surf Sub16 – David Luis, e 3 títulos individuais em Bodyboard, BB Sub18 Feminino – Rita Pires, BB Sub18 – Nuno Leitão, BB Sub16 – Rui Ferreira.
Este ano fica marcado também, por receber pela 1ª vez a elite do Bodyboard, e do Surf Mundial.
Realiza-se a 1ª edição do Sintra Portugal Pro, a mais antiga etapa do Circuito Mundial de Bodyboard Profissional realizada na Europa.
Realiza-se também a primeira prova da 1ª divisão do surf – World Championship Tour of Surfing, na Figueira da Foz. Para a história fica a vitória do surfista nacional “Bubas” frente ao na altura tetra-campeão do mundo – Kelly Slater.

1997:
Surge o Circuito Nacional de Bodyboard Profissional. Este circuito apenas teve uma edição e Nuno Neto, sagou-se como Campeão Nacional de Bodyboard Profissional.
Portugal sagra-se, pela primeira vez, Campeão Europeu Absoluto no Eurosurf 1997 em Bunduran na Irlanda. Logrando também o primeiro título individual na disciplina de Surf Open, Rodrigo Herédia.
É fundada a Associação Nacional de Surfistas, ANS.

1998:
Portugal “vestiu-se de gala” para receber os World Surfing Games que se realizaram, em Carcavelos e no Guincho, obtendo um incrível 4ª lugar na geral, e sagrando-se campeão do mundo em Bodyboard. A nível individual a Seleção Portuguesa arrecadou duas medalhas de ouro em Bodyboard, nas categorias open, pelas prestações da Dora Gomes e do Gonçalo Faria e uma de prata em Surf Junior, pela prestação do Tiago Pires.
Inicia-se o Circuito Europeu Profissional de Bodyboard (ETB), com os portugueses a dominar o circuito. Catarina Sousa e Hugo Carvalho sagraram-se Campeões Europeus de Bodyboard Profissional.

1999:
Os surfistas entram em desacordo com a FPS, tomando a decisão de não participar nas actividades promovidas pela Federação. Os surfistas decidem organizar uma competição paralela, organizada pela ANS.
Tiago Pires, obtém o primeiro título Português de Surf Pro-Junior da ASP Europa.
Portugal domina o Bodyboard Europeu arrecadando os títulos individuais de Bodyboard no Eurosurf 99, na Praia Grande, Sintra, com Filipe Ochoa e Rita Pires a sagrarem-se Campeões Absolutos de Bodyboard Masculino e Feminino. Rita Pires venceu ainda o Circuito ETB na categoria Feminina, sagrando-se também Campeã Europeia de Bodyboard Feminino Profissional.

2000:
A afirmação definitiva no Circuito Mundial de Surf Profissional, e Elite Mundial de Tiago Pires.
O “Saca”, como é conhecido no meio, nesse ano obteve a sua primeira vitória no Circuito Mundial de Qualificação, num evento WQS 3 estrelas na Praia de Miramar, em Vila Nova de Gaia, mas foi na temporada de Inverno havaiana, que mais se destacou. Sagra-se Vice-Campeão do Mundo Júnior e fica num assombroso segundo lugar em Sunset Beach. Disputando uma final, disputada em condições épicas perante surfistas de nomeada como Sunny Garcia (Campeão Mundial nesse mesmo ano), Andy Irons (Campeão Mundial em 2002, 2003 e 2004) e Zane Harrison (que havia vencido a prova no ano anterior), valeu-lhe o título de Rookie of The Year na Triple Crown.
Este fantástico registo acaba reconhecido pela Biblia do Surf Mundial, a revista “Surfer”, elegendo-o no início de 2001 na famosa lista “Hot Hundred”, como terceiro classificado entre os melhores juniores do mundo.

2001:
O bodyboarder Rui Ferreira, sagra-se Vice-Campeão do Mundo do Circuito de Qualificação Mundial GQT, Global Qualifying Tour.
A FPS altera o formato de competitivo da Taça de Portugal de Surfing, aproximando esta competição ao modelo utilizado nos Campeonatos do Mundo – WSG, e nos Campeonatos da Europa – EuroSurf e Eurojúnior. O clube vencedor na edição inaugural neste formato foi a Associação de Surf da Costa da Caparica.

2003:
Manuel Centeno logra sagra-se Campeão Mundial, vencendo o Circuito Mundial de Qualificação WQT (ex-GQT). Para a conquista deste título foi crucial a vitória obtida no Sintra Portugal Pro.

2004:
O Venezuelano naturalizado Português, Justin Mujica, conquista o primeiro título individual profissional do surf Português ao sagrar-se Campeão Europeu do EPSA/ASP Europa.
O Alemão nascido em Portugal, residente em Lagos, Marlon Lipke sagra-se Campeão Europeu Pro-Junior ASP.

2005:
Portugal sagra-se pela segunda vez Campeão Europeu de Surf Absoluto. A competição decorreu na Costa da Caparica. Miguel Ximenez obtém o Titulo Europeu de Surf Absoluto, Rita Pires sagra-se Campeã Europeia e Bodyboard Feminino e Pedro Araújo conquista o título de Campeão Europeu de Surf Masters (+ de 35 anos).

2006:
Nos World Surfing Games, num exemplo de espírito de equipa exemplar, Manuel Centeno e Hugo Pinheiro limpam as duas primeiras classificações na categoria de Bodyboard Absoluto.. Os WSG decorreram em Huntington Beach, Califórnia. Esta era uma competição que agregava as modalidades de Surf, Bodyboard e Longboard. À data não existia uma classificação oficial por modalidades. Ainda que não oficial, Portugal foi o vencedor da Competição Mundial de Bodyboard Absoluto.

2007:
Portugal revalida, em França, o Titulo de Campeão Europeu de Surf Absoluto no EuroSurf. A nível individual, Hugo Pinheiro sagra-se Campeão Europeu de Bodyboard Absoluto, e Paulo Rodrigues obtém o primeiro título português de Campeão Europeu de Senior Man (+ de 28 anos).
Tiago Pires termina o ano na 5ª posição do World Qualifying Tour, qualificando-se assim para o World Tour, onde se manteve até 2015.

2008:
A dupla, Manuel Centeno e Hugo Pinheiro, voltam a brilhar na categoria de Bodyboard dos World Surfing Games, obtendo a segunda e terceira posições, e respectivas Medalhas de Prata e Bronze.
Marlon Lipke termina o ano em 16º no World Qualifying Tour, qualificando-se para o World Tour.

2009:
No EuroSurf 2009, que decorreu nas Channel Islands a nível individual, Manuel Centeno sagra-se Campeão Europeu de Bodyboard Absoluto, e Catarina Sousa sagra-se Campeã Europeia de Bodyboard Feminino.
O World Tour da WSL regressa a àguas lusas com o “The Search” Rip Curl Pro em Peniche, na praia dos Supertubos. A prova recebeu destaque na imprensa internacional, não só pela qualidade do surf apresentado como também pela grande quantidade de assistência interessada no evento.

2010:
O evento em Peniche entra em definitivo para o calendário da ASP internacional, mantendo-se desde então no World Tour.

2011:
Portugal sagra-se pela quarta vez Campeão Europeu de Surf Absoluto. A competição decorreu em Bunduran, na Irlanda. A seleção nacional obtem ainda 3 títulos individuais, Manuel Centeno, Campeão Europeu de Bodyboard Absoluto, Catarina Sousa, Campeã Europeia de Bodyboard Feminino, e Paulo Rodrigues, Campeão Europeu de Surf Masters (+ de 35 anos).
Realiza-se o primeiro Campeonato Mundial de Bodyboard, nas Canárias. O bodyboarder Luis Pereira obteve uma Medalha de Bronze a nível individual, na categoria de Dropknee.

2012:
Portugal entra definitivamente no mapa das ondas, com prestação do surfista havaiano Garret McNamara na Praia Norte da Nazaré. O impacto mundial deste acontecimento veio elevar o prestigio e visibilidade mundial sobre o Surf em Portugal. A onda registada em Novembro deste ano na Praia do Norte, mantém-se até hoje o record da maior onda alguma vez surfada no mundo, segundo o livro do Guiness Records.
Marlon Lipke sagra-se Campeão Europeu da ASP Europa.

2013:
No EuroSurf 2013, que decorreu em São Miguel, nos Açores, a nível individual, Hugo Pinheiro sagra-se Campeão Europeu de Bodyboard Absoluto, e Ruben Gonzalez sagra-se Campeão Europeu de Senior Man (+ de 28 anos).
Frederico “Kikas” Morais, surfista com mais títulos nacionais na história da FPS (15), atinge a final na prova de Sunset Beach, terminando em 4º lugar e obtendo o prémio de enorme prestigio mundial de “rockie” do Hawaiian Triple Crown of Surfing (2013).

2014:
Vasco Ribeiro, sagra-se Campeão Europeu de Surf Pro-Junior WSL. Uns meses mais tarde, junta ao título europeu, a conquista do Título Mundial de Pro-Junior WSL, na Ericeira. De realçar ainda as prestações de Tomás Fernandes que logrou um terceiro lugar e de Teresa Bonvalot que obteve a 5ª posição na competição feminina.
Teresa Almeida obtém a medalha de ouro no Campeonato Mundial de Bodyboard, no Chile, sagrando-se Campeã Mundial de Bodyboard Feminino.

2015:
Após ausência de vários anos, Portugal volta competir nos Campeonatos do Mundo de Surf Open. Na Nicarágua, a equipa Portuguesa obtém uma inédita Medalha de Prata sagrando-se Vice-Campeão do Mundo. A título individual Nicolau Von Rupp obteve também a Medalha de Prata, sagrando-se Vice-Campeão do Mundo de Surf Open.
O Brasileiro e naturalizado Português, Pedro Henrique, conquista o segundo título individual profissional do surf Português ao sagrar-se Campeão Europeu da WSL Europa.
Portugal obtém duas medalhas de bronze a nível individual no Campeonato do Mundo de Bodyboard. Joana Schencker em Bodyboard Feminino e Stephanos Kokorelis em Bodyboard Junior.

2016:
Portugal revalida o Titulo de Vice-Campeão do Mundo, Nos World Surfing Games que decorreram na Costa Rica, trazendo para casa a segunda Medalha de Prata consecutiva nesta competição.
Teresa Bonvalot, obtém o primeiro titulo internacional de surf feminino sagrando-se Campeã Europeia de Surf Pro-Junior WSL.
Frederico Morais, após vencer um evento na Martinica, e com um conjunto de resultados muito sólidos, chega ao final da temporada com a possibilidade de se qualificar para o World Tour. Uma ponta final irrepreensível com um quinto lugar no Brasil, e dois segundos lugares na campanha havaiana, perdendo em Haleiwa e Sunset Beach para os dois surfistas mais fortes e consistentes durante 2016. John John Florence, Campeão do Mundo 2016, e Jordy Smith, Vice-Campeão do Mundo 2016. Frederico Morais termina o ano, com a melhor classificação de sempre de um surfista português no World Qualifying Tour 3º lugar, e qualifica-se para o World Tour 2017.
2016 marca também a entrada do Surf para “Familia Olímpica”. A primeira competição de Surf nos Jogos Olímpicos está agendada para 2020 em Tóquio.
Portugal vence o EuroJunior sagrando-se Campeão Europeu de Juniores, em Agadir, Marrocos. Com esta conquista Portugal conquista um título que lhe “escapava” desde 1996. Portugal obtém quatro títulos a nível individual,  Miguel Ferreira – Bodyboard Sub16, Madalena Guerra – Bodyboard Sub18 Feminino, Afonso Antunes – Surf Sub14 e Mafalda Lopes – Surf Sub18 Feminino. Dos 14 elementos equipa portuguesa, 12 atingiram as finais e foram conquistadas  4  medalhas de ouro, 3 medalhas de prata e 4 medalhas de bronze.

2017:
Portugal volta a conquistar, pela terceira vez consecutiva, o título de Vice-Campeão do Mundo nos World Surfing Games, que desta feita decorreram em Biarritz, França. Pedro Henriques obteve a 3ª posição e respectiva Medalha de Bronze.
Teresa Bonvalot, revalida o titulo europeu pro-junior, sagrando-se Bi-Campeã Europeia de Surf Pro-Junior WSL.

HISTÓRIA DO SURF MUNDIAL

HISTÓRIA DO SURF MUNDIAL

O Surf nasceu provavelmente através de viajantes pioneiros descobridores das águas do Pacífico ou através de pescadores cerca de quatro mil anos atrás, na Polinésia ou no Peru. Há uma forte probabilidade de que pescadores do Peru tenham usado canoas de palha chamadas “Caballito de Tottora”, como barcos de pesca de forma a poderem navegar nas ondas ao retornar à costa depois da pescaria, eles apanhavam as ondas e manobravam as canoas de maneira a chegarem à costa através da boleia da onda. De acordo com a história, os primeiros relatos sobre o aparecimento do surf teve lugar no ano de 1779, quando o capitão James King teve de substituir o comandante James Cook após o seu assassinato. Uma das tarefas que lhe foi incubida foi a de relatar ao detalhe as situações que poderiam ser curiosas e interessantes.
Entre muitos desses relatórios escritos há um relatório detalhado sobre o ato de surfar entre os povos indígenas locais de Kealakekul Bay na costa de Kona da Ilha Grande (Hawaii)
Ele escreveu:
“A maior diversão ocorre na água, onde uma grande ondulação e ondas quebram na praia, os homens, às vezes 20 ou 30, entram na água quando não há swell e deitam-se numa estrutura plana e oval com um tamanho similar ao de um homem, eles mantêm as suas pernas juntas em cima daquela estrutura e usam os braços para, dar direcção á tabua, depois eles esperam que venha uma grande ondulação em direção à costa e de seguida, todos juntos, eles remam para a frente com os braços para manterem-se no topo e isso dá -lhes uma grande velocidade mas, a maior arte é dirigir corretamente a tabua na direção certa acima em cima da onda enquanto esta muda constantemente a sua forma. ( … ) a maioria deles eram apanhados pela rebentação da onda, eles tentam evitar a queda e de seguida nadam com força para um lugar distante da zona de impacto. Devido a este exercício , podemos dizer que essas pessoas são quase anfíbias, eles podem nadar até ao nosso navio, passam metade do dia na água e em seguida retornar mais tarde.
Esta atividade era apenas entendida como uma diversão, não uma competição de habilidades e quando uma ondulação mais suave vem, parece-me muito agradável, pelo menos, eles parecem ter grande prazer do movimento que este exercício proporciona.”
Mais tarde…….
Em 1779 o surf, que faziam deitados ou de pé nas tábuas passou a ser uma forte parte da cultura Havaiana . A realeza e o resto dos chefes locais usavam-no ​​para demonstrarem as suas capacidades e as suas habilidades. Ainda não é possível identificar com precisão a origem ou a data da evolução dessa prática social dos havaianos porque não há nenhuma evidência de movimentos migratórios antigos. No entanto é aceite que as pessoas que depois foram viver na Polinésia e no Havaí vieram da Ásia 2000 anos antes de Cristo.
Mesmo que o surf não tenha sido criado no Havaí pelo menos foi aí que foi largamente desenvolvido por toda a sociedade.
A história havaiana é cheia de amor, de poder e de desafios que foram resolvidos pelas habilidades do Surf.
O Surf estava tão integrado na sociedade que eles tinham inclusive regras aplicáveis ​​às pessoas que poderiam surfar em determinadas praias ou recifes e em que posição de surf poderiam ficar (deitado ou de pé). Havia regras de exemplo e punições para as pessoas que surfavam ondas proibidas ou pelo fato de um surfista apanhar uma onda que não lhe pertencia (roubar a onda de um outro surfista que tinha a prioridade para apanha-la porque era o surfista mais próximo do ponto de ruptura da onda) ou que pertencia a alguém importante, poderiam até serem condenados à morte.
Cânticos de surf, orações, pranchas de surf, rituais e deuses do surf estavam por toda a cultura local até ao momento em que as colonizadores ocidentais começaram a emigrar para as ilhas.

PORTUGAL VAI TER 594 PRAIAS VIGIADAS DURANTE A ÉPOCA BALNEAR: MAIS 20 DO QUE EM 2021

  PORTUGA L VAI TER 594 PRAIAS VIGIADAS DURANTE A ÉPOCA BALNEAR: MAIS 20 DO QUE EM 2021