terça-feira, 19 de março de 2019

Peniche, a capital das ondas

Peniche, a capital das ondas


Hoje visitamos as grandes ondas de Peniche, a cidade mais ocidental da Europa e onde está localizado o maior porto tradicional de Portugal, com excelentes infraestruturas para o turismo e para actividades ligadas ao mar.
Peniche é uma cidade do distrito de Leiria, junto ao Oceano Atlântico, ao Cabo Carvoeiro e ao arquipélago das Berlengas.
Chegamos a Peniche vindos de Óbidos pela autoestrada A8 até Pinhal, e daqui pela nacional 114 rumo ao mar passando por Atouguia da Baleia. Separa-nos do Porto uns 240 quilómetros, cerca de 8o quilómetros de Lisboa e 380 de Faro. Novas paisagens se nos apresentam pela frente que nos obrigam a contemplá-las quase com respeito devido à sua grande beleza e pelo imenso património histórico, cultural e religioso.
Peniche tem uma enorme variedade de recursos para agradar ao turista. As extensas praias ao longo da costa são consideradas ideais para a prática de todo o tipo de desportos náuticos e especialmente procuradas pelos surfistas. Peniche é conhecida como a capital da onda portuguesa.
Fortificações e monumentos religiosos constituem o imponente património de Peniche. O artesanato local também é muito admirado, onde se destacam as famosas Rendas de Bilros.
Consequência directa da sua estreita relação com o mar e da tradição piscatória das suas gentes, a gastronomía de Peniche é dominada por pratos que incluem peixe e marisco, sendo sobretudo conhecida a “caldeirada de Peniche” e a sardinha assada. Mas também os doces marcam a sua presença com especialidades locais que não podemos deixar de saborear como os Pastéis de Peniche, os Amigos de Peniche, e uns biscoitos de amêndoa chamados “esses” que são as principais especialidades, fazendo da gastronomia um dos pontos altos e mais atractivos desta região.
Mas a nossa missão é descrever e descobrir as praias de Peniche, assim logo após uma visita pelos pontos de interesse da cidade, vamos visitar as belas praias desta zona.
A lista é extensa e composta pelas seguinte praias: Supetubos, Praia do Porto do Areia Sul, Praia da Cova de Alfarroba/Baía, Praia da Gamboa, Praia de Peniche de Cima, Praia do Baleal Campismo, Praia do Baleal Sul, Praia do Baleal Norte/Lagido, Praia da Consolação, Praia de São Bernardino e Praia do Molhe Leste.
A poucos quilómetros do Porto de Peniche ficam as Ilhas Berlengas, que escondem um mundo de segredos naturais impossíveis de ignorar.
As praias do Baleal são ideais para quem se quer iniciar na prática do windsurf e formam um extenso areal banhado por águas relativamente calmas. Aqui encontramos campos de ténis, piscinas, discotecas e um centro hípico.
Com tantas tentações junto a um mar de aguas transparentes, praias limpas e ordenadas que se estendem por vários quilómetros desde a Foz do Arelho até Santa Cruz, mais o imenso património natural e arquitectónico, abandonar as praias de Peniche parece um acto pouco recomendado se o que procuramos é um lugar onde a alma e o corpo encontrem paz.

domingo, 10 de março de 2019

São Bernardino (Atouguia da Baleia)

São Bernardino (Atouguia da Baleia)


São Bernardino é uma aldeia da freguesia de Atouguia da Baleia, concelho de Peniche, distrito de Leiria. Pertence à diocese de Lisboa e à região de turismo do Oeste. Tem uma população média de cerca de 350 habitantes. Situada junto ao mar é conhecida pelas suas praias que são três (praia dos Banhos, a única concessionada; Praia dos Frades e Pedrogãos) é muito concorrida principalmente nos meses de verão. A localidade tem como aldeias vizinhas a norte a Consolação, a Sul Pai Mogo, e a Este Geraldes e Casais do Júlio.
O nome da terra deve-se à instalação de monges franciscanos num convento construído no século XV, o Convento de São Bernardino, naquela localidade e que escolheram para seu santo padroeiro São Bernardino de Siena, que cumpre o seu feriado a 20 de Maio. Convento este que foi transformado em escola agrícola sob a alçada da Casa Pia de Lisboa em 1910 com a implantação da República e com o anticlericalismo que esta trouxe consigo. Posteriormente foi reconvertido em colégio correccional feminino e mais tarde masculino já sob a batuta do Ministério da Justiça.[1] Em 2007 este espaço foi vendido a particulares.
A 20 de Maio cumpre-se também o aniversário da fundação da União Desportiva e Cultural de São Bernardino, vulgo UDCSB ou apenas União, que constitui uma colectividade de utilidade pública sem fins lucrativos criada em 1950.
As cores oficiais da União são o amarelo e o azul, o emblema é dividido na vertical em duas fracções: a da esquerda amarela com a imagem de um livro sobreposta, a fracção da direita é de cor azul com uma clave de sol, ao centro uma bola de futebol e sobre estes a sigla da União "UDCSB"; na parte inferior um pôr do sol laranja sob um mar verde, representando a proximidade da praia. Decorrem 2 festejos anuais, um dia 20 de Maio e outro no 3º fim de semana de Agosto, altura do regresso da maior parte da população emigrante principalmente na França e Alemanha para as suas férias de Verão.

segunda-feira, 4 de março de 2019

Praia da Cova da Alfarroba

Praia da Cova da Alfarroba

Praia da Cova da Alfarroba possui um areal extenso.
O sistema dunar está em franca recuperação, alicerçado por cercas de madeira que permitem um melhor crescimento da vegetação.
Esta praia é bastante frequentada por pescadores e amantes de desportos náuticos.
O acesso é feito pelo Itinerário Principal 6 até Peniche, virando na segunda rotunda à direita para a Estrada do Baleal.

sábado, 2 de março de 2019

Praia do Baleal (Sul)

Praia do Baleal (Sul)

Praia do Baleal (Sul) localiza-se na zona Este da Baía de Peniche de Cima.
O areal, extenso e amplo, apresenta apenas resquícios de um sistema dunar outrora aqui existente. As águas são serenas, fruto da proteção natural proporcionada pela Península do Baleal.
A nascente, existem inúmeros terrenos agrícolas.
A praia está galardoada com a Bandeira Azul desde 1987, ano em que foi implementada no continente europeu.
O estacionamento é bastante generoso e o acesso faz-se pelo povoado de Casais do Baleal.

sexta-feira, 1 de março de 2019

Praia da Almagreira

Praia da Almagreira

Praia da Almagreira tem uma fina língua areal, muito extensa, com cerca de 1,5 Km.
A entrecortar a areia, na zona central, existem diversas protuberâncias da falésia que criam vários recantos mais abrigados do vento. O mar é agitado.
Esta costa é muito procurada por amantes de desportos náuticos.
O acesso é feito a partir de Ferrel, seguindo sempre para Norte pela Rua do Talefe.



terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Peniche: um paraíso para surfistas!

Peniche: um paraíso para surfistas!

Desde tempos imemoriais,  Peniche viveu intimamente ligado ao mar. Inicialmente era uma ilha, mas com o vento e as marés tornou-se uma península. Devido à sua localização estratégica, a riqueza de suas terras e de sua costa, ocuparam estas terras diversas civilizações desde os tempos pré-históricos, mais precisamente o Paleolítico Médio.   Com a ocupação
Desde tempos imemoriais,  Peniche viveu intimamente ligado ao mar. Inicialmente era uma ilha, mas com o vento e as marés tornou-se uma península. Devido à sua localização estratégica, a riqueza de suas terras e de sua costa, ocuparam estas terras diversas civilizações desde os tempos pré-históricos, mais precisamente o Paleolítico Médio.   Com a ocupação da população romana, a economia baseada principalmente na agricultura e pesca, confirmam a importância da indústria de conservas, uma actividade que continua até hoje.
Peniche foi e continua a ser o palco dos mais prestigiados surfistas do mundo. As ondas fantásticas, o espectáculo das manobras, a presença dos melhores surfistas do mundo, a par de uma atmosfera festiva, fazem do Rip Curl Pro Portugal – Peniche um evento simplesmente a não perder!
As praias de Peniche
Supertubos 
Famosa à escala global graças às suas ondas tubulares, a praia dos Supertubos situa-se numa Zona de Reserva Nacional Ecológica.
Reconhecida pela sua qualidade ambiental, foi distinguida com a Bandeira a Azul e a Bandeira Praia Acessível.
A Praia dos Supertubos é palco de uma das mais prestigiadas competições de surf a nível nacional e internacional entre os desportos relacionados com todas as ondas.
Maré – vazia a encher
Swell – sul e oeste
Vento – leste e nordeste
Nível de dificuldade – 3 / 5
Tamanho max. da onda -acima dos 3 metros.
Almagreira
Beach break com picos de direita e esquerda.Praia com fundo de areia e algumas rochas, em dias certos pode dar ondas compridas e tubulares.
Maré – meia maré a encher
Swell – norte / noroesteVento – leste / sudesteNível de dificuldade – 2 / 3Tamanho máx. onda – até 2 metros
Nota: o fundo tem algumas rochas espalhadas, verifique na maré toda vazia.
Belgas
Beach break com múltiplos picos numa praia muito extensa  e onde ainda se pode surfar com pouca multidão.Aqui as ondas tem grande power e pode por vezes dar grandes tubosquando está clássico.
Maré – todas
Swell – norte
Vento – leste e sudueste
Nível de dificuldade – 3 / 5
Tamanho máx. da onda – acima dos 2 metros
Nota: Atenção às arribas, podem por vezes ceder e cair algumas pedras na praia.
Consolação
Direita longa que quebra sobre uma bancada de pedra. Melhor para o surf devido ás características da onda que é um pouco deitada.
Tem do outro lado da Fortaleza uma esquerda que também funciona, mas só com swell grande.
Maré – cheia
Swell – oeste
Vento – leste e nordeste
Nível de dificuldade – 4 / 5
Tamanho máx. da onda – acima dos 3 metros.
Nota: atenção às entradas e saídas que podem ser atribuladas devido aos calhaus.
LagideReef com esquerdas bastante compridas.Não é uma onda tubular, mas muito engraçada de se surfar.Iniciantes podem surfar ao lado do pico do Lagide na prainha.Aguenta swell grande.
Maré – todas, mas é melhor na maré vazia a encher.
Swell – noroeste e nordeste
Vento – sul e oeste
Nível de dificuldade – 3 / 5
Tamanho máx. de onda – acima 4 metros
Nota: Cuidado com os ouriços.
Molhe LestePico de direita em fundo de areia formado pelo molhe leste.Necessita de swell grande para funcionar. Ondas excelentes para surf e bodyboard com secções longas e tubulares.
Maré – meia maré a encher
Swell – oeste / sul
Vento – quadrante norte e leste
Nível de dificuldade – 4 / 5
Tamanho máx. onda – até 3 metros
Nota:quando está grande entra sempre junto ao molhe.
Porto BatelReef break com uma direita boa para surf e do outro lado o mini pipe, uma esquerda que quebra num fundo mundo raso.Funciona com swell grande.
Maré – cheia
Swell – norte
Vento – leste e nordeste
Nível de dificuldade – 3 / 5
Tamanho máx. da onda -acima dos 3 metros.
Praia NortePraia extensa com fundo de areia, picos múltiplos desde Peniche até ao Baleal. Indicada para iniciantes.Funciona com swell grande.
Maré – cheia
Swell – norte
Vento – leste e nordeste
Nível de dificuldade – 3 / 5
Tamanho máx. da onda -acima dos 3 metros

Praia do Portinho da Areia Sul

Praia do Portinho da Areia Sul

Praia do Portinho da Areia Sul possui um areal de pequenas dimensões.
Na zona Este, uma enorme formação rochosa domina a paisagem dentro e fora de água.
A melhor área para ir a banhos fica na zona Oeste onde não existem rochas.
A cerca de meio quilómetro para nascente avista-se a Fortaleza de Peniche.
O estacionamento de apoio é bastante pequeno. O acesso é feito pela Rua dos Cortiçais em Peniche.


segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Peniche é fixe, e temos oito motivos para lá ir — além da praia

Peniche é fixe, e temos oito motivos para lá ir — além da praia

A cidade do surf, do forte e dos areais incríveis é um dos destinos que tem de visitar nos próximos tempos. A NiT preparou o roteiro perfeito para visitar aquela que é, para o The Guardian, uma melhores cidades costeiras da Europa.
Quando se fala em Peniche, toda a gente pensa automaticamente em praia, ilha das Berlengas, Baleal e surf. Sim, existe realmente uma zona de praia classificada como património da UNESCO e sim, é incrível e dá umas fotos espetaculares para o Instagram, mas a cidade é muito mais do que isso. 
Depois de a NiT lhe ter dado os melhores motivos para ir a Leiria, ao Seixal, a Guimarães e a Aveiro, regressamos ao centro do País para lhe apresentar oito razões obrigatórias para passar as suas próximas mini-férias em Peniche. E até pode levar o cão consigo — ele já pode entrar na praia. 
Durante o dia, há caminhadas nas Berlengas, pizzas francesas e até insufláveis para os miúdos andarem aos saltos até se fartarem. À noite, pode entrar numa corrida de 15 quilómetros onde todo o percurso é iluminado por fogueiras, e toda a família pode participar, dos avós aos netos.
E como todos os verdadeiros guerreiros precisam do seu descanso, há ainda um espaço de glamping que abriu no verão de 2017 e onde até pode dormir numa casa na árvore. Se estiver a pensar ir lá, o melhor é começar já a repetir o nome como se fosse um mantra, para na altura saber dizê-lo sem se enganar. Chama-se Bukubaki. Só mais uma vez, e soletrado: Bu-ku-ba-ki.

sábado, 23 de fevereiro de 2019

5 curiosidades sobre a história do surf

5 curiosidades sobre a história do surf

Muita gente gosta e já até pratica, mas não conhece alguns fatos bem legais sobre o surf. Para que você fique por dentro da história do surf e aumente seus conhecimentos e paixão por esse esporte incrível, listamos 5 curiosidades que vão te surpreender. Veja:

1. O surf era um esporte da realeza

Muita gente se deixa enganar pelo estereótipo dos surfistas e acreditam que a origem do surf foi outra. Mas a verdade é que o esporte foi levado para o Havaí por um rei indonésio. Desde então, o surf ficou conhecido como o esporte dos deuses!
Também na Polinésia, só os reis é que praticavam o surf. Como a realeza se achava a pura representação divina na terra, somente eles ficavam em pé na prancha e os súditos permaneciam deitados.

2. O Hang Loose também surgiu de um rei

Ainda tem mais coisas vindas da realeza! A expressão Hang Loose foi criada por um rei que surfava e acenava para o público que o assistia. O problema é que esse rei só tinha dois dedos na mão: o polegar e o mindinho!
Esse sinal acabou ganhando força na década de 1950 e a expressão que o nomeou significa “ficar tranquilo” ou sossegado, tudo a ver com a cultura do surf. O Hang Loose se popularizou mesmo nas décadas de 1960 e 1970.

3. No início da história do surf as pranchas eram de madeira

As pranchas que conhecemos hoje, com toda a parafina e os demais acessórios, são muito recentes. No início de tudo, elas eram feitas de madeira maciça. Sim, madeira! Pesavam mais de 40 quilos e tinham três metros de comprimento. Sinal de que os primeiros surfistas precisavam ser muito habilidosos, não é mesmo?
Hoje as pranchas têm vários formatos que variam de acordo com as modalidades do esporte ou com as ondas. São bem leves, podendo pesar menos de três quilos, e geralmente são feitas de fibra de vidro e poliuretano – clique aqui se quiser conhecer as nossas construções diferenciadas.

4. O surf ficou conhecido nas Olimpíadas de 1912

O surf foi um esporte bastante desconhecido por muito tempo e foi só nas Olimpíadas de 1912 que ele começou a se popularizar, graças a Duke Paoa Kahanamoku.
Esse homem era descendente da família real havaiana e ganhou a medalha de ouro na 5ª edição dos Jogos Olímpicos, na Suécia. Aos 22 anos, ele bateu o recorde de 100 metros de nado livre e aproveitava as entrevistas que dava para falar do surf.

5. O surf brasileiro começou no final da década de 1930

Aqui no Brasil o surf surgiu um pouco mais tarde do que no resto do mundo: a primeira prancha foi construída em 1938. Mas foi só na década de 1970 que o esporte virou febre.
O que muita gente não esperava foi o que aconteceu décadas depois: a Brazilian Storm. Essa expressão, que significa tempestade brasileira, surgiu na mídia estadunidense para nomear a onda de surfistas brasileiros que começaram a se destacar mundialmente no esporte.
Entre os principais nomes estão Gabriel Medina, campeão mundial em 2014, e o Mineirinho (Adriano de Souza), campeão em 2015.
Você já sabia de alguma dessas curiosidades sobre a história do surf? Quem sabe agora você não se anima mais para praticar o esporte?

HISTÓRIA DO SURF

História

A Federação Portuguesa de Surf foi fundada a 14 de Março de 1989.
 1989:
1º Circuito Nacional de Surf, composto apenas por 3 etapas em que o vencedor foi o surfista da Caparica – Bruno Charneca mais conhecido por “Bubas”.
Rodrigo Bessone e Dora Gomes vencem o Campeonato Nacional de Morey Boogie. Este evento iniciou-se em 1987, e embora não oficial os vencedores eram reconhecidos pelos praticantes como Campeões Nacionais, os primeiros vencedores deste evento foi Miguel Theriaga e Dora Gomes.
Neste ano que Portugal iniciou uma vasta tradição de organização de eventos de surf em Portugal, organizando o Campeonato Europeu de Surf Seleções, o Eurosurf 89, em Aveiro, e conquistando o 3º lugar.
Foi ainda em 1989, que se organizou pela 1ª vez em águas lusas uma etapa do Circuito Mundial Profissional de Surf. Esta prova foi vencida pelo surfista Rob Bain, numa final marcada uma forte chuva que ainda assim não demoveu uma assistência de mais de 2000 pessoas.

1991:
1ª prova nacional (Espinho) com premiação em dinheiro.
A grande referência do Surf Nacional da época, João Alexandre “Dapin”, sagra-se vice-campeão europeu de surf.

1992:
A Seleção Nacional Portuguesa na sua primeira vez que disputou o mundial de amadores de seleções, terminou em 9º lugar. Neste ano, o surf chegou à televisão através do programa “Portugal Radical” da Sic, um programa culto de uma geração de jovens portugueses, tornando o surf conhecido por todos.

1993:
Inicia-se o Circuito Nacional de Esperanças, o conjunto de provas que impulsionou o futuro do Surf nacional. Neste circuito brilhavam os surfistas mais marcantes da sua geração, Alexandre Ferreira, André Pedroso, David Luis, David Raimundo, Francisco Rodrigues, Nuno Telmo, Pedro Monteiro, Rúben Gonzalez e Tiago Pires.

1994:
Portugal participa pela primeira vez no Campeonato Europeu de Juniores, obtendo o 2º lugar por equipas e logrando um titulo individual em Surf Sub 14, Tiago Pires.
A FPS obtém estatuto de Utilidade Publica Desportiva.
Inicia-se a Taça de Portugal de Surfing, competição de clubes em formato de tag-team. O vencedor desta 1ª edição foi o Caparica Surfing Clube.
É fundada a Associação Portuguesa de Bodyboard (APB).
1995:
Portugal obtem o 2º lugar no Campeonato Europeu Open, realizado em Sintra, na Praia Grande. A equipa liderada por os treinadores Miguel Ruivo, Manuel Rui, e Eduardo Birra dominou por completo na disciplina de Bodyboard arrebantando os dois títulos individuais em disputa, Dora Gomes (Bodyboard Feminino) e Gonçalo Faria (Bodyboard Masculino).

1996:
No World Surfing Games, em 1996 (uma espécie de Jogos Olímpicos do Surf que substituem o antigo mundial amador), a Seleção Nacional termina em 7º lugar, e obtém a sua primeira medalha em campeonatos mundiais, Dora Gomes Vice-Campeã Mundial em Bodyboard Open Feminino.
Portugal sagra-se, pela primeira vez, Campeão Europeu de Juniores no EuroJunior, na Praia de Santa Cruz em Torres Vedras. Para além do título por equipas, Portugal arrecadou ainda 1 título individual em Surf Sub16 – David Luis, e 3 títulos individuais em Bodyboard, BB Sub18 Feminino – Rita Pires, BB Sub18 – Nuno Leitão, BB Sub16 – Rui Ferreira.
Este ano fica marcado também, por receber pela 1ª vez a elite do Bodyboard, e do Surf Mundial.
Realiza-se a 1ª edição do Sintra Portugal Pro, a mais antiga etapa do Circuito Mundial de Bodyboard Profissional realizada na Europa.
Realiza-se também a primeira prova da 1ª divisão do surf – World Championship Tour of Surfing, na Figueira da Foz. Para a história fica a vitória do surfista nacional “Bubas” frente ao na altura tetra-campeão do mundo – Kelly Slater.

1997:
Surge o Circuito Nacional de Bodyboard Profissional. Este circuito apenas teve uma edição e Nuno Neto, sagou-se como Campeão Nacional de Bodyboard Profissional.
Portugal sagra-se, pela primeira vez, Campeão Europeu Absoluto no Eurosurf 1997 em Bunduran na Irlanda. Logrando também o primeiro título individual na disciplina de Surf Open, Rodrigo Herédia.
É fundada a Associação Nacional de Surfistas, ANS.

1998:
Portugal “vestiu-se de gala” para receber os World Surfing Games que se realizaram, em Carcavelos e no Guincho, obtendo um incrível 4ª lugar na geral, e sagrando-se campeão do mundo em Bodyboard. A nível individual a Seleção Portuguesa arrecadou duas medalhas de ouro em Bodyboard, nas categorias open, pelas prestações da Dora Gomes e do Gonçalo Faria e uma de prata em Surf Junior, pela prestação do Tiago Pires.
Inicia-se o Circuito Europeu Profissional de Bodyboard (ETB), com os portugueses a dominar o circuito. Catarina Sousa e Hugo Carvalho sagraram-se Campeões Europeus de Bodyboard Profissional.

1999:
Os surfistas entram em desacordo com a FPS, tomando a decisão de não participar nas actividades promovidas pela Federação. Os surfistas decidem organizar uma competição paralela, organizada pela ANS.
Tiago Pires, obtém o primeiro título Português de Surf Pro-Junior da ASP Europa.
Portugal domina o Bodyboard Europeu arrecadando os títulos individuais de Bodyboard no Eurosurf 99, na Praia Grande, Sintra, com Filipe Ochoa e Rita Pires a sagrarem-se Campeões Absolutos de Bodyboard Masculino e Feminino. Rita Pires venceu ainda o Circuito ETB na categoria Feminina, sagrando-se também Campeã Europeia de Bodyboard Feminino Profissional.

2000:
A afirmação definitiva no Circuito Mundial de Surf Profissional, e Elite Mundial de Tiago Pires.
O “Saca”, como é conhecido no meio, nesse ano obteve a sua primeira vitória no Circuito Mundial de Qualificação, num evento WQS 3 estrelas na Praia de Miramar, em Vila Nova de Gaia, mas foi na temporada de Inverno havaiana, que mais se destacou. Sagra-se Vice-Campeão do Mundo Júnior e fica num assombroso segundo lugar em Sunset Beach. Disputando uma final, disputada em condições épicas perante surfistas de nomeada como Sunny Garcia (Campeão Mundial nesse mesmo ano), Andy Irons (Campeão Mundial em 2002, 2003 e 2004) e Zane Harrison (que havia vencido a prova no ano anterior), valeu-lhe o título de Rookie of The Year na Triple Crown.
Este fantástico registo acaba reconhecido pela Biblia do Surf Mundial, a revista “Surfer”, elegendo-o no início de 2001 na famosa lista “Hot Hundred”, como terceiro classificado entre os melhores juniores do mundo.

2001:
O bodyboarder Rui Ferreira, sagra-se Vice-Campeão do Mundo do Circuito de Qualificação Mundial GQT, Global Qualifying Tour.
A FPS altera o formato de competitivo da Taça de Portugal de Surfing, aproximando esta competição ao modelo utilizado nos Campeonatos do Mundo – WSG, e nos Campeonatos da Europa – EuroSurf e Eurojúnior. O clube vencedor na edição inaugural neste formato foi a Associação de Surf da Costa da Caparica.

2003:
Manuel Centeno logra sagra-se Campeão Mundial, vencendo o Circuito Mundial de Qualificação WQT (ex-GQT). Para a conquista deste título foi crucial a vitória obtida no Sintra Portugal Pro.

2004:
O Venezuelano naturalizado Português, Justin Mujica, conquista o primeiro título individual profissional do surf Português ao sagrar-se Campeão Europeu do EPSA/ASP Europa.
O Alemão nascido em Portugal, residente em Lagos, Marlon Lipke sagra-se Campeão Europeu Pro-Junior ASP.

2005:
Portugal sagra-se pela segunda vez Campeão Europeu de Surf Absoluto. A competição decorreu na Costa da Caparica. Miguel Ximenez obtém o Titulo Europeu de Surf Absoluto, Rita Pires sagra-se Campeã Europeia e Bodyboard Feminino e Pedro Araújo conquista o título de Campeão Europeu de Surf Masters (+ de 35 anos).

2006:
Nos World Surfing Games, num exemplo de espírito de equipa exemplar, Manuel Centeno e Hugo Pinheiro limpam as duas primeiras classificações na categoria de Bodyboard Absoluto.. Os WSG decorreram em Huntington Beach, Califórnia. Esta era uma competição que agregava as modalidades de Surf, Bodyboard e Longboard. À data não existia uma classificação oficial por modalidades. Ainda que não oficial, Portugal foi o vencedor da Competição Mundial de Bodyboard Absoluto.

2007:
Portugal revalida, em França, o Titulo de Campeão Europeu de Surf Absoluto no EuroSurf. A nível individual, Hugo Pinheiro sagra-se Campeão Europeu de Bodyboard Absoluto, e Paulo Rodrigues obtém o primeiro título português de Campeão Europeu de Senior Man (+ de 28 anos).
Tiago Pires termina o ano na 5ª posição do World Qualifying Tour, qualificando-se assim para o World Tour, onde se manteve até 2015.

2008:
A dupla, Manuel Centeno e Hugo Pinheiro, voltam a brilhar na categoria de Bodyboard dos World Surfing Games, obtendo a segunda e terceira posições, e respectivas Medalhas de Prata e Bronze.
Marlon Lipke termina o ano em 16º no World Qualifying Tour, qualificando-se para o World Tour.

2009:
No EuroSurf 2009, que decorreu nas Channel Islands a nível individual, Manuel Centeno sagra-se Campeão Europeu de Bodyboard Absoluto, e Catarina Sousa sagra-se Campeã Europeia de Bodyboard Feminino.
O World Tour da WSL regressa a àguas lusas com o “The Search” Rip Curl Pro em Peniche, na praia dos Supertubos. A prova recebeu destaque na imprensa internacional, não só pela qualidade do surf apresentado como também pela grande quantidade de assistência interessada no evento.

2010:
O evento em Peniche entra em definitivo para o calendário da ASP internacional, mantendo-se desde então no World Tour.

2011:
Portugal sagra-se pela quarta vez Campeão Europeu de Surf Absoluto. A competição decorreu em Bunduran, na Irlanda. A seleção nacional obtem ainda 3 títulos individuais, Manuel Centeno, Campeão Europeu de Bodyboard Absoluto, Catarina Sousa, Campeã Europeia de Bodyboard Feminino, e Paulo Rodrigues, Campeão Europeu de Surf Masters (+ de 35 anos).
Realiza-se o primeiro Campeonato Mundial de Bodyboard, nas Canárias. O bodyboarder Luis Pereira obteve uma Medalha de Bronze a nível individual, na categoria de Dropknee.

2012:
Portugal entra definitivamente no mapa das ondas, com prestação do surfista havaiano Garret McNamara na Praia Norte da Nazaré. O impacto mundial deste acontecimento veio elevar o prestigio e visibilidade mundial sobre o Surf em Portugal. A onda registada em Novembro deste ano na Praia do Norte, mantém-se até hoje o record da maior onda alguma vez surfada no mundo, segundo o livro do Guiness Records.
Marlon Lipke sagra-se Campeão Europeu da ASP Europa.

2013:
No EuroSurf 2013, que decorreu em São Miguel, nos Açores, a nível individual, Hugo Pinheiro sagra-se Campeão Europeu de Bodyboard Absoluto, e Ruben Gonzalez sagra-se Campeão Europeu de Senior Man (+ de 28 anos).
Frederico “Kikas” Morais, surfista com mais títulos nacionais na história da FPS (15), atinge a final na prova de Sunset Beach, terminando em 4º lugar e obtendo o prémio de enorme prestigio mundial de “rockie” do Hawaiian Triple Crown of Surfing (2013).

2014:
Vasco Ribeiro, sagra-se Campeão Europeu de Surf Pro-Junior WSL. Uns meses mais tarde, junta ao título europeu, a conquista do Título Mundial de Pro-Junior WSL, na Ericeira. De realçar ainda as prestações de Tomás Fernandes que logrou um terceiro lugar e de Teresa Bonvalot que obteve a 5ª posição na competição feminina.
Teresa Almeida obtém a medalha de ouro no Campeonato Mundial de Bodyboard, no Chile, sagrando-se Campeã Mundial de Bodyboard Feminino.

2015:
Após ausência de vários anos, Portugal volta competir nos Campeonatos do Mundo de Surf Open. Na Nicarágua, a equipa Portuguesa obtém uma inédita Medalha de Prata sagrando-se Vice-Campeão do Mundo. A título individual Nicolau Von Rupp obteve também a Medalha de Prata, sagrando-se Vice-Campeão do Mundo de Surf Open.
O Brasileiro e naturalizado Português, Pedro Henrique, conquista o segundo título individual profissional do surf Português ao sagrar-se Campeão Europeu da WSL Europa.
Portugal obtém duas medalhas de bronze a nível individual no Campeonato do Mundo de Bodyboard. Joana Schencker em Bodyboard Feminino e Stephanos Kokorelis em Bodyboard Junior.

2016:
Portugal revalida o Titulo de Vice-Campeão do Mundo, Nos World Surfing Games que decorreram na Costa Rica, trazendo para casa a segunda Medalha de Prata consecutiva nesta competição.
Teresa Bonvalot, obtém o primeiro titulo internacional de surf feminino sagrando-se Campeã Europeia de Surf Pro-Junior WSL.
Frederico Morais, após vencer um evento na Martinica, e com um conjunto de resultados muito sólidos, chega ao final da temporada com a possibilidade de se qualificar para o World Tour. Uma ponta final irrepreensível com um quinto lugar no Brasil, e dois segundos lugares na campanha havaiana, perdendo em Haleiwa e Sunset Beach para os dois surfistas mais fortes e consistentes durante 2016. John John Florence, Campeão do Mundo 2016, e Jordy Smith, Vice-Campeão do Mundo 2016. Frederico Morais termina o ano, com a melhor classificação de sempre de um surfista português no World Qualifying Tour 3º lugar, e qualifica-se para o World Tour 2017.
2016 marca também a entrada do Surf para “Familia Olímpica”. A primeira competição de Surf nos Jogos Olímpicos está agendada para 2020 em Tóquio.
Portugal vence o EuroJunior sagrando-se Campeão Europeu de Juniores, em Agadir, Marrocos. Com esta conquista Portugal conquista um título que lhe “escapava” desde 1996. Portugal obtém quatro títulos a nível individual,  Miguel Ferreira – Bodyboard Sub16, Madalena Guerra – Bodyboard Sub18 Feminino, Afonso Antunes – Surf Sub14 e Mafalda Lopes – Surf Sub18 Feminino. Dos 14 elementos equipa portuguesa, 12 atingiram as finais e foram conquistadas  4  medalhas de ouro, 3 medalhas de prata e 4 medalhas de bronze.

2017:
Portugal volta a conquistar, pela terceira vez consecutiva, o título de Vice-Campeão do Mundo nos World Surfing Games, que desta feita decorreram em Biarritz, França. Pedro Henriques obteve a 3ª posição e respectiva Medalha de Bronze.
Teresa Bonvalot, revalida o titulo europeu pro-junior, sagrando-se Bi-Campeã Europeia de Surf Pro-Junior WSL.

PORTUGAL VAI TER 594 PRAIAS VIGIADAS DURANTE A ÉPOCA BALNEAR: MAIS 20 DO QUE EM 2021

  PORTUGA L VAI TER 594 PRAIAS VIGIADAS DURANTE A ÉPOCA BALNEAR: MAIS 20 DO QUE EM 2021